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terça-feira, 30 de junho de 2009

Cachorros e Viagens III

Quando resolvemos alugar uma casa na praia para passar o Reveillon, não imaginávamos que só iria chover e faltar água. Também não pensamos que encontraríamos uma família canina (como sempre). Mas ela estava lá, e obviamente não desgrudamos das criaturinhas até o dia de ir embora. Inclusive a quem quisesse trazer uma das filhotes para SP, né Miguel?
Assim que chegamos na casa, a pessoa que toma conta estava terminando a arrumação do lugar. Para não atrapalhar, ficamos esperando na garagem. Foi aí que aparece uma cadela pretinha, linda, toda medrosa e suja de areia. Eu nem pestanejei - fui direto me aproximar, até que ela se sentiu segura e deu a barriga. Era a Julie..
Mal passou cinco minutos e chega outras duas pretolinas e uma tricolor. Eram as filhotas da Julie, que devem ter percebido que ali haviam pessoas que gostavam de dogs. Nem preciso falar que não saíram mais né!?!? A casa delas era de frente a nossa então era a coisa mais fácil entrar.
A mais atrevidinha era a Safira - tinha as orelhas tortas, parecidas com as de um leitãozinho. Ô cachorrinha atentada!! tínhamos que brincar o tempo todo com ela.
A mais sociável chamava Adelaide e foi a que quase veio parar em Sampa. Um dengo só.
Já a Tina, foi quem menos quis conversa. Vinha de vez em quando, mas não ficava muito tempo com a gente..

Bem, teria muito o contar sobre os dias que passamos lá, mas só vou dizer que o Reveillón caótico, virou uma semana maravilhosa!!!

Seguem as figurinhas:

Mamãe Julie
Tininha
Safira Safada
Doce Adelaide
Proximo capítulo: Chile
Música para Ilha Bela com chuva e para um amigo: Meredith Brooks - Bitch

domingo, 16 de novembro de 2008

Cachorros e Viagens II

Fomos passar o Carnaval numa chácara em Piedade/SP e para nossa não surpresa, tinha cachorros no lugar...

O tamanho da propriedade e a facilidade de passar por baixo da cerca são um convite a cachorrinhos sem casa. Graças a São Francisco, a família do caseiro que cuida da propriedade sempre acaba ficando com os bichinhos.
Logo que chegamos fomos recepcionados por um vira-lata preto, cuja "boas vindas" foi um super xixi na roda do carro. Depois disso o danadinho sumiu..... Não pudemos aprofundar a amizade.
Depois de instalados, conversando na varanda surge outro. Uma cara linda de filhote, abanando o rabo e com aqueles dentinhos de leite mordiscando quem se aproximava. O vira-lata muito fofo chamado Beethoven ficou conosco até o último dia. Tinha churrasco, Beethoven estava lá. Sol e piscina, Beethoven na área. Cerveja e papo furado a noite, na companhia de Beethove. Até no dia em que levou uma baita picada de abelha no focinho, que de tão inchado fez desaparecer seus olhos, ficou na porta da cozinha. Claro que foi uma correria para achar veterinário em pleno feriado, numa cidade minúscula... tudo certo no final.
Como o ditado "onde cabe um cabem dois", tudo que narrei acima, além de Beethoven havia uma cadelinha.
Achava que também era do caseiro, mas ninguém da família a conhecia. Um pouco assustada mas muito meiga, tinha alguns machucados pelo corpo com violeta genciana, o que me deu impressão de estar perdida ou ter sido abandonada. Como precisávamos chamá-la de alguma coisa e simplesmente apareceu do nada, ficou Aparecida, vulga "Cidinha".
Dois dedinhos de prosa com ela, um tiquinho de carinho e batata: a bichinha não nos largou mais.

Conversamos com os donos do sítio e o resto é história. Cidinha está lá até hoje.


Tema carnavalesco alternativo: Guns n' Roses - Wellcome to the Jungle



quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Da série: Cachorros e viagens

É incrível, mas em toda a viagem que faço com meu marido, ganhamos um amigo canino. O pior é que sempre me apego aos danadinhos e a hora de ir embora vira uma novela mexicana. (Sim, sou exagerada e choro mesmo!)
Hoje, para dar o ponta pé na série que dá título ao post, lhes apresento: FRED.

Esse vira-lata enorme estava no portão de uma chácara que alugamos para o final de semana (algum tempo atrás). Era tarde da noite e quem tinha coragem de abrir o tal portão?? Não fomos avisados que teria cachorro...... Lá fui eu, só com a luz do farol do carro, falando manso com o bicho e tentando abrir o cadeado. É quando o gigante vem em minha direção latindo e para minha surpresa, abanando o rabo cotozinho, todo receptivo, como se estivesse dando boas vindas. Ufa, que alívio!
Depois disso, nem preciso dizer que ele ficou conosco o tempo inteiro, comeu, dormiu, jogou bola, babou em todo mundo. Uma delícia!! Apertei ele até dizer chega.
Fui até a cidade, comprei um super osso de presente e me despedi, com lágrimas nos olhos....

Música para o Fred: Elvis Presley - Hound Dog